29 de dez. de 2010

email para dois políticos (enviado aos gabinetes) - marcha da maconha 2011

ATT: Delegado Laerte Bessa (infeliz deputado)


Com cópia para: Carlos Minc (feliz ministro do meio ambiente - feliz até demais!)



Sr. Delegado,
Solte esta mulher. Eu preciso dela cedinho, pra fazer o meu café.
Sr. Delegado,
Mas o que eu posso fazer? Ela estando na cadeia, falta em casa o que eu comer.

Mas veja bem você (tão acostumado aos tratamentos de excelência!): Não tem mais o que fazer?

Bem que poderia criar uma nova lei. Uma lei que ninguém seguiria, pois é fato a inutilidade de seu papel quanto cidadão.
Ora mais! Você foi inventar de ser político!

político!?
não haria de ter uma profissão melhor? mais prestigiada... mais próxima da população... mais séria... mais útil...

O senhor (tratamento nominal dado ao fato da diferença de idade, não há qualquer menção de respeito hierárquico aqui) poderia continuar sendo delegado, seja lá onde for. Mas além de delegado (haja vista que pior que político só sendo policial e político) resolveu legislar. Mas o senhor (sem qualquer respeito hierárquico) resolveu que além de não saber como desempenhar o papel legislador, acha pouco e questiona a constituição.

Deixe-me explicar melhor: Tu (sinceramente: te chamar de sr. é muito difícil) devias saber (já que és delegado e deputado) que existe um livro chamado "constituição". Este livro (também conhecido como carta-magna) é composto dos princípios básicos que cada cidadão deve seguir para que a sociedade se auto-regulamente. Isto significa que a sociedade (pelo menos teoricamente) constitua regras para auto regularmentar-se (espero, sinceramente, que entendas alguma coisa sobre flexões adverbiais) (espero também que saibas sobre o uso de apostos e parentesis, já que me utilizo deveras deles - a propósito: sabes o que siginifica deveras. Não?).

Vocês deputados (aqui pra nós: que profissãozinha!) deveriam conhecer este livro. Tomarei a liberdade de indicar uma biblioteca que possue tal publicação (que vossas exelências - se é que encaixam-se nestes termos - deveriam freqüentar): BIBLIOTECA DO CONGRESSO FEDERAL. Fica bem pertinho do seu escritório, nem precisa de passagem superfaturada pra ir. Se bem que prefiro a sobretaxa no elevador do que o envio de filhos, sogras, netos, cunhadas e até o zé doidin pra disneylândia.

Neste livro diz o seguinte:
"é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença"
Imagine só!!! Já pensou!? Eu posso escrever até este email e não há nada legal que me negue este direito!
Isto é dito (eu sei que conheces pouco o tal testamento) no TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS; parágrafo IX.

Não deveria estar te explicando isto (já que és bacharel em direito, delegado e deputado - um coquetel infeliz de profissões). Mas vamos lá: siginifica que qualquer um pode reclamar da lei que não o assiste. Ou que o descrimine. Ou mesmo o oposto: reclamar

DROGAS
PREVENÇÃO DE DROGAS E DIREITOS DE USUÁRIOS
Lei 4074/03 – Estabelece diretrizes para a prevenção, o tratamento e os direitos dos usuários de drogas e dependentes químicos, com o objetivo de evitar a humilhação e a discriminação. Garante acesso à informação e aos serviços de saúde, integra as famílias e escolas, combatendo a hipocrisia dominante que impede a assistência aos dependentes. Determina apoio aos servidores com dependência para a superação, sem exclusão.

ps. Mando este email com cópia ao gabinete do ministro Carlos Minc. Não que me interesse sobre o papel político deste ministro ou ministério. Cada vez que ouço ou vejo tal asneira que você, e tantos outros seres humanos (principalmente os políticos e policiais), fazem ou dizem, fico mais convencido de que nós, humanos, temos mesmo é que sumir e devemos deixar espaços para QUE AS PLANTAS VINGUEM!

E sei que haverão, ao menos, dois emails oficiais (pelo menos menos) que receberão alguma prova para assegurar minha integridade!
afinal de contas tu é delegado e político (quem tem ânus tem medo!)

diogo todë, por email aos políticos citados [com cópia para este filipeta]

20 de dez. de 2010

Cannabis Medicinal – Introdução ao Cultivo Indoor - Sergio Vidal


Cannabis Medicinal – Introdução ao Cultivo Indoor
Sergio Vidal

Este livro foi escrito para atender uma lacuna existente na literatura brasileira a respeito da planta Cannabis sativa. Cannabis Medicinal – Introdução ao Cultivo Indoor é o primeiro livro em português a respeito do tema e é fruto de uma extensa pesquisa de revisão bibliogŕafica. Osmose, transpiração, respiração, pH, dióxido de carbono, condutividade elétrica, fotosíntese, clonagem, floração e lumens, são apenas alguns exemplos dos temas discutidos aqui. Esta obra trata sobre esses e diversos outros assuntos do interesse de pessoas que trabalhem em estabelecimentos autorizados legalmente a cultivar cannabis, ou de pesquisadores ou leigos no assunto, que pretendam ampliar seus conhecimentos sobre a planta.




18 de dez. de 2010

cachaça de maconha - cartas ao Seu Planto

faz um tempo aí, recebemos esse email elegante:

OLa Felipe,
Bom dia....será que vc pode me ajudar.......gostaria de fazer a cachaça de marijuana, mas tenho um pouco de duvidas!!
O processo é o mesmo das outras follhas que de chamos macerando???? é so colocar as folhas
( no seu processo de floraçao que ja tem bastante resina)
ou posso colocar as folhas da podagem qdo ainda esta em crescimento???
Muito obrigada desde já....
E se nao poder ajudar-me nao passa nada,...
mesmo assim te agradeço a atençao....
abraços

acionamos o nosso especialista e... nada.
mas depois que o email da leitora foi reenviado com uma série de palavrões, o especialista se ligou que já tinha respondido..... só tinha esquecido o anexo :D
segue a resposta. Na verdade, uma receita:

Prezada,
bom dia e desculpa pela demora da resposta.

Por não se tratar de um composto hidrosolúvel, a melhor forma de se obter o THC é com a infusão de qualquer parte da planta em alcool (seja qual for a origem do mesmo) e quanto melhor a qualidade da tua bebida melhor ficará a mistura, outra coisa importante é o tempo de infusão - ou seja colocar as partes aéreas da planta imersas no alcool.

Ando realizando estudos que estão sendo feitos com as raizes por conter também o princípio ativo THC - depois envios os relatos desse experimentos -

Não existe a necessidade de macerar, e quanto maior o teor do THC colocado na infusão mais forte ficará a bebida, as flores irão ter um bom resultado, lembrando que todas as partes da mesma e independente da idade posuem o canabinóide.

Recomendo que:

1) pegue uma garrafa vazia;

2) coloque a maior quantidade de partes - cortadas ou não - da planta, caso coloque as raizes lave-as bem para retirar toda a areia, não fazendo isso sua bebida ficará crocante;

3) depois acrescente o líquido alcoolico de sua preferência, recomendo uma cachaça da melhor qualidade que conseguir;

e 4) esqueça dela o maior tempo possível ou ficará provando sempre que tiver curiosidade em saber como está o gosto, sei como é isso....

Em testes realizados entre três e seis meses é suficiente para apurar o sabor, e depois de bebido todo o líquido, a operação de acrescentar mais bebida pode ser refeita por mais 3 ou 4 vezes.

Espero ter esclarecido as tuas dúvidas, estou aqui à disposição para novos questionamentos.
Att.
Seu Planto

Seu Planto não é esse cara aí
a cachaça a ser usada tb deve ser outra...

14 de dez. de 2010

germinou - gabriela marques e diogo spadaro

nasce um clássico canábico da MPB (maconha popular brasileira)

13 de dez. de 2010

ainda a guerra sem fim - joão ubaldo ribeiro


pense num baiano preciso!
clap clap clap!!

9 de dez. de 2010

bonitão repórter com marcelo d2 - casseta e planeta

how cannabis works - BBC

trecho do video que galegow citou no Fino da Massa #2

ks

Achtung Baby

neste natal, cultive seu próprio pinheiro! - http://www.sementemaconha.com




Maconha TV Mazar cultivo outdoor
http://www.sementemaconha.com

7 de dez. de 2010

2 de dez. de 2010

pergunta e resposta - mestre jedi LFV vs Growroom

A gafe
LUIS FERNANDO VERISSIMO
O GLOBO - 02/12/10

Estranho, muito estranho. Mesmo que não esperassem uma reação tão dura, o que o “tráfico” do Rio tinha a ganhar com os atentados que desencadearam a repressão inédita? Protesto contra a ação das UPPs nos morros ou simples e bravateira demonstração de força – nada disso esconde que o que fizeram foi ruim para eles e pior para os seus negócios. Se o que queriam era justamente levar a afronta a um ponto que forçasse uma reação na mesma medida, o mistério aumenta.

Pra quê?

As teorias conspiratórias têm sempre uma fraqueza: pressupõem uma inteligência ou um poder de dissimulação irreal dos conspiradores. Qualquer conjetura sobre o que está por trás dessa guerra, ou sobre quem aproveita o seu acirramento, acaba sendo uma especulação sobre o improvável, quando não uma fantasia. Mas o fato é que ela desafia muitas lógicas, a começar pela lógica básica do capitalismo que é a primazia do lucro em qualquer circunstância. O crime organizado não parece tão organizado assim, se é responsável por tamanha gafe em termos de relações públicas. Acima dos estragos que está causando na vida de tanta gente, a guerra está abalando o mercado. Lucros cessantes é o maior terror de qualquer empreendimento. Pode-se imaginar que os lucros do “tráfico”, pelo menos por um tempo, cessarão ou diminuirão. A droga sendo apreendida nos morros é principalmente maconha, que segundo alguns nem droga é. Pode-se supor que o comércio de maconha seja a principal atividade desse exército maltrapilho e bem armado, hoje acuado, que vende para a sua própria classe, e que cocaína e etc. circulem em outros esquemas, mais sofisticados e discretos. Mas todo o mercado foi afetado pela gafe.

O Brasil, como se sabe, é uma país de corruptos sem corruptores. Pelo menos até hoje nenhuma grande empreiteira ou coisa parecida teve que responder por atos de corrupção em que participou como compradora de favores. O mercado de drogas é parecido, um estranho, muito estranho, mercado só de fornecedores. Dos consumidores nunca se ouve falar. Mas, presumivelmente, eles também sofrerão com a gafe. Pelo menos por um tempo.