30 de nov. de 2009

pontos de venda - Recife, Salvador e São Paulo


Exibir mapa ampliado

camisetas /lombra e O Fino da Massa #1 agora à venda na

Oficina da Música, Av Guararapes, 86 lj 4
Santo Antônio - Centro do Recife - PE Tel: (81) 3224-7654

na Livraria Cultura anexa ao Paço Alfãndega são cinco as unidades finais d´O Fino #1

em Salvador você ainda encontra as últimas unidades d´O Fino da Massa #1
no sebo (anteriormente conhecido como)
Berinjela
bem ali na entrada do Pelourinho
- esqueci agora o novo nome do lugar, mas todo mundo conhece assim ainda -

em São Paulo tem o Fino da Massa #1 nas
Livraria Pop, Cachalote e HQ Mix

e a venda direta no metrô da Vila Madalena
em horário a combinar pelo email: h.koblitz.e.pe@gmail.com

depois não digam que eu não avisei...

metous na marcha da maconha - cebola e tiago (+ uns pitacos desse que vos posta)


diga aí...
esse movimento bem ali na Barra, pelas mesmas ruas que a família magalhães se orgulha de ter coberto de sangue e medo para abafar o pensamento livre... urrú!... bem que o cebola avisou: é magia, rei!

mhuauhahuauha

26 de nov. de 2009

o brasil na moda e a legalização das drogas - denis russo burgierman


A edição da revista inglesa The Economist da semana passada dá a medida do quanto o Brasil está na moda. Na capa, o Cristo Redentor levanta voo, sob a manchete “O Brasil decola”. Lá dentro, um especial de 14 páginas, falando de bancos, commodities, classe média, além de uma bem sacada comparação entre o Brasil e os Estados Unidos. Fora do especial, mais Brasil: uma matéria sobre Dilma, outra sobre a Geyse da Uniban. Aquela tentando entender o paradoxo de um presidente com 80% de popularidade e uma candidata que não decola, esta tentando entender o paradoxo do país do carnaval ficar histérico por causa de uma mini-saia.

No meio de tanta coisa, passou despercebida por aqui uma outra referência ao Brasil. Na matéria “Virtualmente legal”, a Economist especula que o Brasil pode ser um dos próximos países a descriminalizar o uso de drogas. A matéria é bem interessante. Ela mostra que há uma tendência fortíssima no mundo desenvolvido e na América Latina de finalmente deixar a proibição das drogas para trás.

Posse de drogas deixou de ser crime na Espanha, Portugal, Itália, República Tcheca, nos três países bálticos, na Argentina, México e Colômbia. Praticamente todos os outros países europeus, embora teoricamente mantenham a proibição, estão deixando de prender gente pelo uso de drogas. Um bom exemplo é o Reino Unido, onde a posse de maconha continua criminalizada, mas apenas 0,2% das pessoas pegas com a droga vai para a cadeia. (O Brasil não tem números confiáveis, mas também aqui usuários de maconha raramente vão presos.) Nos EUA, já são 14 os estados que adotaram a descriminalização – o mesmo aconteceu em vários estados alemães e canadenses, territórios australianos e cantões suíços.

25 de nov. de 2009

Ouçam bem aquilo que ouvem - GussBraga


lil´ alguém
er... segurando uma tremenda escopeta em foto de divulgação de seu som gangsta

Bezerra da Silva
segundo o GussBraga e o Filipeta, trazendo muito mais luz



Todos estão familiarizados com a cena do hip hop/rap internacional, certo? Não? Então entre no seu site de busca preferido e digite alguns nomes como: Snoop Dogg, Ja Rule, 50 Cent, Eminem, Dr. Dre e até mesmo os incríveis Cypress Hill, misturando, além da turma do rock, as cenas Latina e Black dos EUA (coast to coast). Infelizmente, a idéia não é elogiar esses caras, mas sim apontar para os problemas que eles acabam trazendo para a política da legalização. Diferentemente de alguns músicos como B Negão, Marcelo D2, entre outros; que mostram toda a positividade da revisão de leis sobre drogas, esses rappers americanos tendem a incentivar a violência entre jovens americanos e de todo o mundo.

Versos como: “And if a nigga get a attitude. Drop it like it’s hot(x3). I got the rolly on my arm and I'm pouring Chandon. And I roll the best weed cause I got it going on.” mostram uma realidade cheia de materialismo, violência e indiferença com o próximo. Tudo o exato oposto que representa o usuário e suas atitudes do dia a dia. De novo, quero lembrar que não estou querendo difamar o Rap, afinal temos grandes exemplos de verdadeiros porta-vozes da comunidade. Ex: MV Bill. A questão é que a mídia dá muito valor para o símbolo do ídolo. Ou seja, todo representante artístico é fadado ao sucesso e sucesso leva a fama. Todo famoso, querendo ou não, é vítima de papparazis e afins, todos os dias de sua vida (enquanto é famoso). Isso acaba transformando o suposto artista em um porta-voz para toda a juventude de um país, ou do mundo. A juventude, por sua vez, possuí um órgão gerador chamado “pais”. Se os pais percebem que o filho está se portando de maneira estranha e violenta, começa a suspeitar do quê? É óbvio que nenhum pai/mãe tem o costume de colocar a culpa na má educação que ele possa ter dado ao seu descendente. Os pais culpam influências externas como os amigos ou (tcharam!!!) artistas que a criança possa admirar.

Contudo, não acredito na proibição da liberdade de expressão, assim como não acredito na proibição da nossa amiga Maria, mas creio que se esses artistas citados, como outros, realmente quiserem ajudar deveriam pensar duas vezes antes de enfiar o nome de uma planta, que para muitos é sagrada, em suas músicas cheias de apologias e incentivo ao uso de outras drogas mais pesadas, que nada tem com o nosso movimento. É óbvio que eles não vão fazer isso, por isso a minha indignação e vontade de botar isso pra fora. Nós devemos aplaudir artistas que entendem a luta, suas causas e conseqüências! Portanto, da próxima vez que for colocar o som no último, busque o seu CD do Bezerra da Silva e deixe de lado o Tupac. Experimente, não vai fazer mal.

24 de nov. de 2009

Ficando alto (ou Chefchaouen experience)



Meses atrás, mais precisamente no dia 6 de setembro deste ano, eu estava partindo da cidade de Tanger com destino a Chefchaouen, ambas em terras marroquinas. Chaouen, como é chamada pelos nativos da região, é uma pequena cidade que se destaca de todas as outras no marrocos, a começar pelo trajeto. Tudo parece tranquilo até imediações de Tetouan, quando de repente, desavisadamente me deparo com as montanhas do Rif, cordilheira megalomaníaca que deixa o resto do trajeto com gostinho de não-quero-mais. O caminho contorna as montanhas, sempre subindo, numa sinuosa e paranóica estrada estreita deixando qualquer passageiro com o cu na mão durante as 2 horas e meia de percurso restante.
Já no fim do trajeto, me surpreendo com o cartão postal da visão do alto das montanhas tocando as nuvens, e finalmente chego ao destino final.
Eram exatamente 19hs e não se via quase ninguém nas ruas. Silêncio absoluto. As únicas pessoas que vi nesse instante, sem uma única exceção, estavam acendendo ou fumando um baseado.
Depois de alguns minutos processando aquela primeira impressão, me lembrei que estava no mês do ramadan, e que era exatamente aquela a hora em que se acabava o jejum muçulmano, depois de um dia inteiro sem comer. Isso fazia com que a cidade virasse um fantasma e todos os seus habitantes se recolhessem pras refeições em família. E como o jejum também proibe o fumo durante a luz do dia, aquela também era a hora do fumacê geral, o grito de largada da chapação all night long...

Em menos de 10 minutos, tempo que demorei pra achar um moquifo pra pernoite, contei 6 diferentes e simpáticos nativos que se aproximaram, as vezes tentando puxar qualquer assunto, pra me oferecer haxixe(ou chocolate, na forma carinhosa de se referir à mesma coisa).
Neguei a oferta de todos, afinal de contas, pagar pela primeira maconha que se vê pela frente é coisa de maconheiro.

Depois de pagar 30 dihrans(3 euros) pela dormida, o responsável pelo local, como não podia deixar de ser, me oferece uma apetitosa pedra de haxixe que mais parecia um kinderovo. O chocolate me custou mais 30 euros...

Nos dias que se seguiram, pude conhecer profundamente aquela que é a cidade ironicamente mais tranquila e receptiva do marrocos, inclusive, citadas dessa forma em livros e guias de viagem.

A cultura da maconha tá em toda parte, seja ela em pedras de haxixe, em sacos de kif(uma espécie de maconha em pó, triturada, de efeito mezzo-piano), ou no "azeite"(pasta escura usada como recheio no baseado), de tapa mongolizante.
Não é difícil de notar que é exatamente dessa região que sai a maconha que atravessa gilbraltar até os lares da europa. As montanhas dos arredores são recheadas com arbustos da cannabis, que geralmente são processados nas casas dos próprios moradores da cidade antes de circularem como produto de consumo e exportação(hoje o haxixe representa 10 por cento da grana que entra no marrocos com exportação, gerando uma tolerância social de consumo e venda da droga).

Além de toda essa neblina, Cheouan é uma das cidades mais bonitas de toda a áfrica, com uma medina enorme, labiríntica, e todas(todas!) as suas casas são pintadas de azul claro. A cidade termina numa bela queda d'água entre as duas montanhas que a tangenciam*.


*chefchouan significa "dois chifres".

vá e vista-se! a festa - iraq, 27/11, 21 horas


(clique nas imagens para ver melhor)


"se for pra fumar na marcha é melhor ficar em casa" - R$ 20,00


"do the evolution" - R$ 25,00

o blog Filipeta da Massa [ www.filipetadamassa.blogspot.com ] comemora mais de 37.000 acessos com festa no iraq (rua do sossego, 179 - às 21 horas ) e lança as camisetas /lombra [ www.barralombra.blogspot.com ].

são duas estampas promovendo as mensagens da Marcha da Maconha 2010 e celebrando as vendagens do livro O Fino da Massa [2009, livrinho de papel finíssimo editora] [ www.migre.me/3mHQ ] - esgotado nos pontos de venda de São Paulo, Salvador e Recife.

às 22 horas tem show da the trump´s [ http://migre.me/cpm4 ]

vá e vista-se!

lançamento /lombra - iraq, 27/11, 22h

junto com esse show magnífico, teremos o lançamento oficial das camisetas /lombra em solo pernambucano

"do the evolution" - R$ 25,00
"se for pra fumar na marcha, é melhor ficar em casa" - R$ 20,00

vá e vista-se!

23 de nov. de 2009

noite de jah - www.redeananda.org

A Ananda e o DCE da UFBA estão organizando mais uma festa para arrecadar uma grana pra ajudar a organização da Marcha da Maconha, no dia 5 de dezembro.
A entrada é gratuita.

Por enquanto confirmado(a)s para tocar a partir das 20hs...
DJ Schlang (Discoteca)

Família Realidade Sem Máscara (Hip Hop)

DJ Híbrido (DUB)

DJ Gabiru (DUB)

DJ Schlang (Full on)

16 de nov. de 2009

maconha na televisão - mudanças velozes ou aprende Ratinho, que porra!

Brasil, 2007
de alguma afiliada de uma grande rede de televisão
(via bloganja / http://tahemushlegalize.blogspot.com )



Estados Unidos, 2009
Fox News
(via @GussBraga )

14 de nov. de 2009

13 de nov. de 2009

rede mundial de alteradores, Sálvia divinorum e um envelope sortido - felipe t. a. m.


A troca de informações sobre maconha na rede pode ser tão rápida e intensa que às vezes lhe deixa tonto. Eu, por exemplo, não sei mais onde li uma enquete muito sagaz que testava a veracidade da “teoria da escadinha” -o bicho papão dos ‘estudiosos’ do tema... aquela que afirma que maconha é a porta de entrada para o consumo de drogas pesadas, como cocaína, crack, LSD, heroína... - . Pode ter sido na Radio Legalize ou no Hempadão (no Growroom e na Rede Ananda eu lembro que não foi...) A enquete era tão simples quanto eficiente: “Qual dessas drogas você consumiu antes das outras?” (ou “Qual dessas drogas lhe serviu de porta de entrada para as outras?”... não lembro mesmo)

Fui lá e votei. E lógico que álcool ganhava fácil de LSD, cocaína e até da erva mal classificada como droga narcótica. Os motivos passam pela facilidade de conseguir essa droga assim como a aceitação cultural de crises de abstinência, quadros clínicos de overdose ou a boa e velha lógica de mercado que possibilita que produtos lucrativos sejam enfiados goela abaixo em cobaias humanas que habitem o terceiro e o quarto mundo.

Pois bem...

Foi pensando nessa enquete que eu me voltei para uma tarefa que eu combinei há muito tempo. A rapaziada da semente de maconha, em troca da publicação de um artigo sobre alguns dos produtos que geram a receita daquela “lodjinha limpesinha” enviaram legalmente para a sede da filipetadamassa um envelope muito bem sortido.

Sedas colorizadas e com sabor.

Uma mistura de ervas que dão uma suave lombra somada a um estranhamento sensorial. E ganhou logo o apelido de ‘maconha de menina’.

E uma porção generosa dela.
A poderosa Salvia Divinorum!

Rapaz... desde que comecei a testar esse história de estado alterado da mente que esse era o negócio que eu procurava. Sem saber onde dava.

Numa bela manhã de sol, completamente relaxado, usei...

Foram 7 minutos que duraram 40....

Completamente consciente – importante ter sido guiado por um xamã amigo que conhecia de dose, de tranquilização do fumador e de segurança espacial – tive a viagem mais bonita de minha vida.

Mente, coração, corpo, ambiente, respiração, suor, tudo integrado. Impressionante. Dilatação de tempo. De consciência. De visão.

Me vi exatamente no continuum espaço-tempo. Sem passado nem presente. Nem dado ao primeiro barato que passasse como porre de cerveja. E indo além da atuante rede intergaláctica de fumadores de maconha com história.

Com Sálvia eu vivi o futuro.

felipe t. a. m.

11 de nov. de 2009

maconha tv - bombabud cachimbo

fudeu.
a semente de maconha se juntou com a Radio Legalize pra produzir a maconha tv.

acho que não precisa dizer mais nada.
vai vendo...

adesivos - growroom

legalização das drogas - Tv UFBA

8 de nov. de 2009

7 de nov. de 2009

2 de nov. de 2009