21 de mar. de 2010

o dia em que tomei Daime com Glauco - Fausto Salvadori

curioso para ter alguns detalhes sobre o que pode ter acontecido nesse caso de violência injustificável?

pra começar, evite a Veja ou a Época. que carinhosamente estampam fotos de familiares das vítimas associadas à irresponsabilidade e coautoria dos crimes. puta qui os pariu!

Vá para o texto de alguém que esteve lá e questionou mais do que opinou sobre o que está certo ou errado. Publicado no Viceland / repostado no fórum do Growroom.


Nunca fui do tipo religioso. Tenho alergia a incenso, prefiro Xava à Shiva, e soco a cara do primeiro sacana que vier mexer no meu terceiro olho. Do catolicismo só curto o vinho e os pecados; dos evangélicos, as belas histórias sobre a maestria das crentes em usar o sexo anal para preservar a virgindade. Mas ali estava eu, municiado com todo o meu arsenal de descrenças e ironias, pronto para passar a noite bailando e bebendo Santo Daime no alto do Pico do Jaraguá, em São Paulo, na comunidade Céu de Maria, presidida pelo cartunista Glauco Villas Boas.

A cerimônia daquela noite prometia ser “um trabalho forte”, comentavam daimistas circulando em suas roupas brancas. Era Dia de Finados, 2 de fevereiro de 1998, e as energias dos mortos corriam soltas pela mata atlântica.


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