Primeiro amordaçados, depois mais fortes com a chegada de adeptos e simpatizantes, os manifestantes pró-legalização das drogas em Fortaleza não se deixaram vencer pela decisão arbitrária. Resistiram carregando cartazes e chamando a atenção para a causa na Av. Beira Mar, na tarde de domingo.
Um número surpreendente de viaturas de policiais federais se fez presente, e os policiais, de maneira bastante bruta, carregando armas pesadas, proibiram que os manifestantes pronunciassem as palavras "polícia" e "maconha".
A Marcha, disse o Comandante do 5º Batalhão, não houve. Mas mesmo não havendo mereceu no outro dia duas matérias nos jornais O Povo (Passeata pela liberação da maconha vira protesto pela liberdade) e Diário do Nordeste (Passeata pela liberação).
Na reportagem de Nicolau Araújo o jornal O Povo informa que durante quatro horas (foram mais) policiais e manifestantes travaram uma espécie de "guerra fria", depois que a Justiça proibiu o movimento em Fortaleza, durante o sistema de plantão.
Os manifestantes, no entanto, não ficaram frustrados. Ainda que sejam quase todos muito jovens, já aprenderam a lidar com a repressão e o arbítrio. E não são mais ingênuos. Aprendem as lições. Por isso o balanço foi positivo. A marcha sonhada não aconteceu, mas tanta ostentação da justiça e da polícia, seu braço armado, serviu para chamar a atenção da população e para ajudar a divulgar a nova data da Marcha - 1º de agosto. Esta é a data para a qual está chamando o organizador, José Pinheiro Junior, e a moçada toda do Ceará, Billy, Diego, Mário, Muy Loco, Drica, Mirela, Tiago, Sabine, Ítalo.
Se não for em agosto, será em setembro. Ou outubro, ou seja lá quando for, porque desistir ninguém vai.
E polícia é para quem precisa.
...
Obs: aliás, parece que quem precisa de polícia é a polícia mesma, haja vista os recentes exemplos: policial mata homem que usava furadeira; policiais prendem outros policiais; policiais algemam pé de maconha; policiais deixam fugir o preso da viatura; policiais deixam morrer a vítima e ficam com os pertences; policiais matam motoqueiros .. e por aí vai.
E a Justiça, para quem é?
Um número surpreendente de viaturas de policiais federais se fez presente, e os policiais, de maneira bastante bruta, carregando armas pesadas, proibiram que os manifestantes pronunciassem as palavras "polícia" e "maconha".
A Marcha, disse o Comandante do 5º Batalhão, não houve. Mas mesmo não havendo mereceu no outro dia duas matérias nos jornais O Povo (Passeata pela liberação da maconha vira protesto pela liberdade) e Diário do Nordeste (Passeata pela liberação).
Na reportagem de Nicolau Araújo o jornal O Povo informa que durante quatro horas (foram mais) policiais e manifestantes travaram uma espécie de "guerra fria", depois que a Justiça proibiu o movimento em Fortaleza, durante o sistema de plantão.
Os manifestantes, no entanto, não ficaram frustrados. Ainda que sejam quase todos muito jovens, já aprenderam a lidar com a repressão e o arbítrio. E não são mais ingênuos. Aprendem as lições. Por isso o balanço foi positivo. A marcha sonhada não aconteceu, mas tanta ostentação da justiça e da polícia, seu braço armado, serviu para chamar a atenção da população e para ajudar a divulgar a nova data da Marcha - 1º de agosto. Esta é a data para a qual está chamando o organizador, José Pinheiro Junior, e a moçada toda do Ceará, Billy, Diego, Mário, Muy Loco, Drica, Mirela, Tiago, Sabine, Ítalo.
Se não for em agosto, será em setembro. Ou outubro, ou seja lá quando for, porque desistir ninguém vai.
E polícia é para quem precisa.
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Obs: aliás, parece que quem precisa de polícia é a polícia mesma, haja vista os recentes exemplos: policial mata homem que usava furadeira; policiais prendem outros policiais; policiais algemam pé de maconha; policiais deixam fugir o preso da viatura; policiais deixam morrer a vítima e ficam com os pertences; policiais matam motoqueiros .. e por aí vai.
E a Justiça, para quem é?
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