No Brasil, a maconha pode estar longe da legalização, mas já existe uma mídia alternativa em luta aberta pela causa. São os casos dos blogs Hempadão, Filipeta da massa, Adão e Erva, Hemptube, Pé em Marcha, Growroom e da Rádio Legalize. O noticiário é variado: informações científicas, música, notas sobre a próxima marcha da Maconha e até promoções especiais, como o concurso da Miss Marijuana 2010, já com 14 candidatas inscritas. Também há fanzines, como o Tarja Preta, cujo principal personagem, o Capitão Presença, tornou-se um ícone do movimento.
A mídia da maconha apresenta-se como apartidária e multidisciplinar. Enquanto o Growroom é mais voltado para a defesa do plantio e da utilização medicinal da planta, a Rádio Legalize oferece variada programação musical, com destaque para o reggae e o hip-hop. De vez em quando, um flash no twitter: “polícia prende três em Nova Xavantina”, por exemplo. Já o Filipeta da Massa ainda repercute a morte do cartunista Glauco, especialmente para desancar a cobertura do caso feita pelas revistas Veja e Época. “O essencial é que essa mídia está se tornando um grande fórum sobre a questão das drogas”, afirma um assíduo navegador desses blogs.
Claro que não poderia faltar política. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um potencial aliado, já não merece tanta confiança dos veículos maconheiros. Tudo porque decidiu fazer silêncio sobre a revisão das políticas para o consumo de drogas até o final da campanha eleitoral deste ano. “Não podemos depender de ternos e gravatas”, lamenta o autor da matéria sobre FHC no Hempadão. “Nossa causa é urgente”. A área de comentários está lotada, com mais de 50 intervenções de internautas sobre a postura de Fernando Henrique. “Pode ser mera viagem minha, mas é foda”, lamenta um leitor. “Se eu fosse político, preferiria ficar em silencio durante a eleição e depois de eleito agir”, contemporiza outro.
_lulafalcao
A mídia da maconha apresenta-se como apartidária e multidisciplinar. Enquanto o Growroom é mais voltado para a defesa do plantio e da utilização medicinal da planta, a Rádio Legalize oferece variada programação musical, com destaque para o reggae e o hip-hop. De vez em quando, um flash no twitter: “polícia prende três em Nova Xavantina”, por exemplo. Já o Filipeta da Massa ainda repercute a morte do cartunista Glauco, especialmente para desancar a cobertura do caso feita pelas revistas Veja e Época. “O essencial é que essa mídia está se tornando um grande fórum sobre a questão das drogas”, afirma um assíduo navegador desses blogs.
Claro que não poderia faltar política. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um potencial aliado, já não merece tanta confiança dos veículos maconheiros. Tudo porque decidiu fazer silêncio sobre a revisão das políticas para o consumo de drogas até o final da campanha eleitoral deste ano. “Não podemos depender de ternos e gravatas”, lamenta o autor da matéria sobre FHC no Hempadão. “Nossa causa é urgente”. A área de comentários está lotada, com mais de 50 intervenções de internautas sobre a postura de Fernando Henrique. “Pode ser mera viagem minha, mas é foda”, lamenta um leitor. “Se eu fosse político, preferiria ficar em silencio durante a eleição e depois de eleito agir”, contemporiza outro.
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