(imagem da revista panamericana de saúde pública)
O período de chuvas, que vai de abril a junho, não é só de alívio contra a seca no sertão pernambucano. É neste período que os traficantes aproveitam a regularidade das chuvas para formar na caatinga suas plantações sazonais de maconha. Da muda ao pé, com até 1m80 de altura, são cerca de 120 dias. O trabalho é minucioso. Primeiro, é feita a sementeira, onde as mudas se desenvolvem. Quando o ramo verde começa brotar e ganha corpo, é colocado em covas - cada uma com cinco a oito mudas. Assim, nas covas, nascem vários pés de maconha.
Em Pernambuco, a lavoura ilícita do tráfico não só se aproveita da chuva. Também se apodera das águas de irrigação tiradas do Rio São Francisco. Só neste domingo, a Polícia Militar de Pernambuco localizou duas grandes plantações de maconha encravadas em áreas de difícil acesso, de vegetação espinhosa.
Em Inajá, a
- É uma região montanhosa, de caatinga, com pedra e espinho. Muitas vezes, cães dão o alarde e eles percebem de longe a chegada da polícia - conta o major da PM José Rosemário Silva de Barros, responsável pela destruição da lavoura de maconha em Inajá, uma das áreas que possui o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, a
2 comentários:
Isso me lembra aquele carnaval de 2004, qdo dilúvios no fim de janeiro destruíram as plantações de Pernambuco, e os degustadores locais se lamentavam ter que fumar o prenssado "importado" do sul... hahahaha
Abraço.
ai ai
lembrar disso me dói aqui no peito
viva o equilíbrio entre o sol e a chuva, carioca :D
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